Michel Laub

Mês: julho, 2023

Fim de semana

Um perfil – Larry Gagosian e o mercado da arte (aqui).

Uma entrevista – Roberto Andrés sobre 2013 (aqui).

Um livro de poemas – Expedição: Nebulosa, Marilia Garcia (Companhia das Letras, 112 págs.).

Uma exposição – Mulheres no CCSP.

Um filme – Oppenheimer, Christopher Nolan.

Fim de semana

Uma entrevista – Zé Celso no Roda Viva, 1988 (aqui).

Um texto – Thalia Vacha sobre Thomas Bernhard (aqui).

Um filme – Antena da Raça, Paloma Rocha e Luís Abramo.

Uma exposição – Antonio Obá, Pinacoteca.

Uma aula/show – João Gilberto por Arthur Nestrovski e Celso Sim.

Fim de semana

Uma exposição no MASP – Gauguin.

Outra – Sheroanawe Hakihiiwe.

Um filme – Siberia, Abel Ferrara.

Uma última entrevista – Zé Celso a Claudio Leal (aqui).

Uma HQ – Gênero Queer, Maia Kobabe (Tinta da China, 240 págs.).

Brilho na ratoeira

Logo no primeiro ensaio da coletânea The Moronic Inferno, de 1986 (Penguin, 208 págs), Martin Amis faz um longo comentário sobre nomes de personagens em romances de Saul Bellow. Para o autor, esse é um bom filtro para enxergar a graça, a profundidade e as ambições de determinada prosa – a visão de mundo que ela leva em si, sua capacidade de reagir ao “humor acidental” e à “poesia bizarra” da vida.

Eu diria que o trecho é um bom filtro para entender o próprio Amis, morto no mês passado aos 73 anos. As relações entre detalhe e conjunto, entre as pequenas escolhas de linguagem e os temas sociais, históricos e políticos em escala maior, pautou a carreira dessa figura grande e controversa das letras britânicas.

Trecho de texto publicado no Valor Econômico, 16/6/2021. Íntegra aqui.