Egopress
– Nesta quinta, 14/12, às 19h, estarei no Espaço Cult/SP com André Sant’Anna e Ronaldo Bressane num debate promovido pelo Prêmio Oceanos.
– A Maçã Envenenada está entre os melhores do ano do Financial Times: https://goo.gl/qjk42x
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Um livro – Confissões, Santo Agostinho (Penguin Companhia, 416 págs.).
Um romance – I Love Dick, Chris Kraus (Semiotext(e)/Native Agents, 280 págs.) .
Um conto – The Dog, J.M.Coetzee (aqui).
Um documentário – The Act of Killing, Joshua Oppenheimer.
Um podcast – R.E.M. sobre os 25 anos de Automatic for the People (aqui).
Sidarta Ribeiro sobre A Vida Secreta da Mente, de Mariano Sigman (Objetiva, 288 págs.), na edição de novembro da Quatro Cinco Um:
“O exame da evidência empírica mais robusta quase sempre resulta na quebra dos preconceitos e das expectativas construídas pelo senso comum. Sigman desconstrói, por exemplo, a noção de talento como dom inato que pode até ser desperdiçado, mas jamais é conquistado com doses adequadas de esforço. O ouvido absoluto (capacidade de identificar notas musicais sem ter um tom de referência) é uma valiosa raridade no Ocidente, mas chega a ser comum em chineses e vietnamitas. Pesquisas da neurocientista inglesa Diana Deutsch mostram que a origem dessa diferença é cultural. A maior parte das crianças pequenas tem ouvido quase absoluto, mas nas populações ocidentais essa capacidade se atrofia por falta de uso, exceto em crianças expostas à música desde muito cedo. Em vários povos orientais, as línguas codificam significados também de acordo com a prosódia, ou seja, mudam de sentido conforme o tom. Mesmo crianças chinesas e vietnamitas não expostas à música tendem a manter a capacidade de distinguir tons pela prática da linguagem, facilitando enormemente o trabalho dos caçadores de talento nos conservatórios.”